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A História da Coloração do Cabelo: De Ramsés II à Lady Gaga

A coloração de cabelo sempre acompanhou a história da humanidade como forma de expressão pessoal, beleza e status social. Muito antes das técnicas modernas de coloração capilar, nossos ancestrais já usavam ingredientes naturais como henna, índigo e açafrão para pintar os cabelos no Egito, na Índia e na Pérsia.

Egito, Grécia e Roma: os primeiros salões de beleza da história

No Egito Antigo, Ramsés II realçava seus fios ruivos com henna.
Na Grécia e Roma, o cabelo era clareado ao sol com pomadas naturais — técnicas que hoje seriam vistas como os primeiros tratamentos de luzes naturais e loiros solares.
Na China e entre povos indígenas, usava-se uma variedade de plantas e minerais para criar tons do preto ao avermelhado.

Idade Média ao Renascimento: inovação e estética

Durante a Idade Média, receitas com alume, mel, açafrão e enxofre eram comuns para clarear os fios.
Já no Renascimento, a busca por cabelos dourados levou mulheres italianas a expor os fios ao sol por horas, após aplicar fórmulas com cal virgem — um tipo de clareamento radical da época.
Na França, perucas tingidas com pigmentos naturais surgiram como solução prática e fashionista.

Revolução Industrial: o nascimento da tintura moderna

Com o avanço da ciência, em 1863, o químico inglês William Perkin descobre a mauveína, o primeiro corante sintético.
Pouco depois, Eugène Schueller cria a primeira tintura de cabelo sintética permanente, fundando a futura L’Oréal.
Era o começo da colorimetria capilar moderna.

Século 20 e os ícones da coloração capilar

Com a popularização dos kits de coloração em casa nos anos 1950 e 60, tingir o cabelo virou sinônimo de estilo.
O loiro platinado, o preto intenso, os tons fantasia e as mechas coloridas se tornaram tendência.
Nos anos 2000 e 2010, os tons pastel dominaram. Ícones como Lady Gaga revolucionaram o uso da cor como expressão artística — ela transforma o cabelo em extensão da própria identidade.

Como funciona a coloração de cabelo?

A colorimetria capilar atua diretamente no córtex do fio, onde está a melanina (pigmento natural).
A tintura permanente penetra no fio, enquanto a temporária apenas o reveste.

 

A colorimetria capilar atua diretamente no córtex do fio, onde está a melanina (pigmento natural). A tintura permanente penetra no fio, enquanto a temporária apenas o reveste. O resultado final depende do tipo de cabelo, cor base, espessura dos fios e condição dos cabelos.

 

É fundamental conhecer o seu tipo de cabelo para escolher o melhor tom e evitar danos. Cabelos mais finos tendem a absorver mais rapidamente a tinta, enquanto cabelos grossos podem demandar mais tempo de ação.